segunda-feira, 31 de maio de 2010

Video - Casa Perfeita

Uma "Casa Perfeita" de modo a transmitir uma tranquilidade e bem-estar ás pessoas,
que nela poderam morar. Contudo está casa não é construída da mesma maneira
que as normais. Vidros duplos, energia éolica e energia solar, tectos falsos entre outros.
Vejam o video e deliciem-se com uma casa saudável:


Matilde Branco e Rodrigo Vieira

terça-feira, 25 de maio de 2010

Degelo do Ártico


Se o aquecimento global provocar um degelo severo da calote polar do Árctico, a baixa de Lisboa poderá ficar submersa em seis metros de água dentro de poucas décadas, alerta a Quercus.

O alerta foi lançado pela associação ambientalista Quercus que, com o objectivo de assinalar o segundo aniversário da entrada em vigor do protocolo de Quioto, colocou no arco da Rua Augusta, em Lisboa, uma régua com sete metros de altura com marcas da subida do nível do mar estimadas em vários cenários.

«A subida mais provável do nível do mar, quer à escala mundial quer em Portugal, estimada em estudos científicos, é de 1,10 metros até 2080», afirmou Francisco Ferreira da Quercus. Citado pela agência Lusa, o dirigente acrescenta que «se houver um degelo do árctico, temos uma subida de seis metros, quase metade da altura do arco da Rua Augusta, em 34 anos».
Para a organização ambientalista, as alterações climáticas e o aquecimento global são «o principal problema, não só ambiental, mas também social e económico, que a Terra enfrenta».

O alerta lançado pela Quercus pretendeu também lembrar que Portugal «tem ainda muito trabalho a fazer» para cumprir os limites de emissão de gases de estufa impostos pelo protocolo de Quioto.
De acordo com os termos do protocolo, até 2012 o nosso país só poderá aumentar as suas emissões em 27 por cento, relativamente aos níveis de 1990. No entanto, e como lembrou Francisco Ferreira, em 2004 as emissões de Portugal estavam cerca de 41 por cento acima dos níveis de 1990.

«Este assunto ainda não ganhou o peso político que gostaríamos», afirmou o dirigente da Quercus que defende que ao assumir a presidência da União Europeia no segundo semestre deste ano, Portugal «tem que dar o exemplo e colocar o tema das alterações climáticas na agenda política».

Recorde-se que o Protocolo de Quioto sobre este assunto foi negociado em Dezembro de 1997 e entrou em vigor a 16 de Fevereiro de 2005, com celebrações da comunidade internacional.
Apesar de o país mais poluidor, os Estados Unidos, se ter mantido de fora, à data de entrada em vigor o acordo fora já ratificado por 141 países, 30 dos quais industrializados.


Rodrigo Vieira

Efeito de Estufa

1.O que se entende por efeito estufa?

Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície da Terra e absorvida, outra parte é irradiada para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protectora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando que durante o período nocturno se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.

O processo que cria o efeito estufa é natural e é responsável pelo aquecimento do planeta.

Certos gases, como o dióxido de carbono, criam uma espécie de telhado, como o de uma estufa, sobre a Terra - daí o nome do fenómeno -, deixando a luz do Sol entrar e não deixando o calor sair.

Se não existisse efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do que é hoje.

O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente.

2. Como se explica o fenómeno?

O clima tem evoluído ao longo dos tempos, sendo a sua evolução natural, no entanto nos últimos tempos o Homem é o grande responsável uma vez que a população mundial tem vindo a aumentar e consequentemente, registou-se um aumento de 25 % de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Este aumento deve-se especialmente à combustão de combustíveis fósseis, há desflorestação, ao número crescente de indústrias e ao consumismo desmesurado.

O efeito estufa provoca um desequilíbrio no sistema natural da Terra pelo que é urgente se reduzirem as emissões dos gases prejudiciais e propor alternativas.

3.Quais os gases responsáveis?

Gases de estufa

Principais causas

Dióxido de Carbono (CO2)

Combustão de combustíveis fósseis: petróleo, gás natural, carvão, desflorestação (libertam CO2 quando queimadas ou cortadas).

O CO2 é responsável por cerca de 64% do efeito estufa. Diariamente são enviados cerca de 6 mil milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera.

Tem um tempo de duração de 50 a 200 anos.

Clorofluorcarbono (CFC)

São usados em spray´s, motores de aviões, plásticos e solventes utilizados na indústria electrónica. Responsável pela destruição da camada de ozono. Também é responsável por cerca de 10% do efeito estufa.

O tempo de duração é de 50 a 1700 anos.

Metano (CH4)

Produzido por campos de arroz, pelo gado e pelas lixeiras. É responsável por cerca de 19 % do efeito estufa.

Tem um tempo de duração de 15 anos.

Ácido nítrico (HNO3)

Produzido pela combustão da madeira e de combustíveis fósseis, pela decomposição de fertilizantes químicos e por micróbios. É responsável por cerca de 6% do efeito estufa.

Ozono (O3)

É originado através da poluição dos solos provocada pelas fábricas, refinarias de petróleo e veículos automóveis

4.Quais as principais fontes dos gases com efeito de estufa?

Os gases responsáveis pelo aquecimento global da Terra, encontram-se na combustão de combustíveis fósseis, como o petróleo e seus derivados, e nas cidades cerca de 40 % deve-se à queima de gasolina e de óleo a diesel, facto que se traduz pelo número de veículos automóveis que aí circulam.

Os veículos automóveis são responsáveis pela libertação de monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), derivados de chumbo e hidrocarbonetos.

As indústrias também são responsáveis por este fenómeno uma vez que emitem enxofre, chumbo e outros materiais pesados, bem como resíduos sólidos que ficam suspensos no ar, por sua vez a concentração de oxigénio vai sendo cada vez menor o que vai provocar doenças graves no sistema nervoso, cancro, problemas respiratórios.


Mihaita Georgel, Rodrigo Vieira e Soraia Ramos

Alterações Climáticas

O MUNDO ESTÁ A AQUECER DEMAIS
Alterações climáticas
O Mundo está cada vez mais quente devido à poluição humana o qual provoca inúmeros factores (como por exemplo as chuvas ácidas, o smog e o efeito estufa) que estão a contribuir para um fenómeno denominado por Aquecimento Global.
O Aquecimento Global pode ser definido como sendo o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século.
Este tem-se verificado através das altas temperaturas e da mudança brusca da temperatura em todo o mundo. Alguns estudos revelam que o Aquecimento Global é um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotas polares, grandes enchentes, da poluição humana, entre outros.
As mudanças do clima e o aquecimento global estão inter-relacionados, mas não são o mesmo fenómeno. É natural que a Terra passe por alterações climáticas, arrefecendo e aquecendo em diferentes momentos.
“Em séculos passados, lagos ficaram anos congelados na Europa e longos períodos de clima estável foram sucedidos por glaciações”. Outra confusão comum é pensar que qualquer evento atípico ou extremo é resultado da mudança do clima. Se, por exemplo, há um inverno muito rigoroso, ou um período muito quente, isso não significa que esteja ocorrendo uma mudança climática, pois na história do planeta sempre houve extremos de frio e de calor, independentemente desse tipo de fenômeno.
Já o aquecimento global, no contexto dos debates actuais, é realmente um aumento da temperatura além do natural – e da capacidade da atmosfera em reter calor. Em resumo, a questão do aquecimento da Terra está diretamente relacionada à quantidade de energia que entra (via radiação solar) e sai (via calor) da Terra – a qual maior parte fica retida na mesma.
“Aí entra em cena a polêmica sobre as causas desse aquecimento: qual parcela diz respeito às causas naturais e qual resulta da contribuição das atividades humanas, com o progressivo aumento na concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera nos últimos 150 anos”.
Roberta Sofia e Soraia Ramos

terça-feira, 18 de maio de 2010

A destruíçao da camade de ozono


O mundo esta cada vez pior e ninguém está a conseguir lidar com os problemas que podem ser vistos frequentes no planeta.

Um desses problemas, é o aquecimento global que em alguns anos poderá piorar e muito.
Outro problema que esta presente na terra é a camada de ozono que esta com um buraco enorme e até agora ninguém achou uma solução para fechar esse buraco que já saiu de controlo.

A camada de ozono é responsável por reter os raios ultravioleta que podem causar cancro de pele facilmente em qualquer pessoa que não se protege de forma correcta, e a destruição da camada de ozono está a piorar e as pessoas não estão a reagir ao problema, pois continuam a poluir rios e a fazer queimadas diariamente.

Se não for feito nada para solucionar este problema a terra pode sofrer nos próximos anos e podem até morrer muitas pessoas por causa dos raios UV.



Inês C.

Clima Urbano

Clima Urbano:

Quase tudo que existe nas metrópoles tem origem artificial. O que existe de natural acaba sempre apresentando alterações provocadas pela interferência do homem, como é o caso do clima, o chamado clima urbano.Nas grandes cidades, geralmente a camada de ar mais próxima ao solo é mais aquecida do que nas áreas rurais. A cidade é considerada um grande modificador do clima devido às intensas atividades humanas, ao grande número de veículos em circulação, à presença maciça de indústrias, prédios, asfalto nas ruas, e à diminuição de áreas verdes. Tudo isso provoca mudanças profundas não só na atmosfera local, mas também na temperatura e nas chuvas da região. O aumento do calor na cidade altera a circulação dos ventos, a umidade relativa do ar e as chuvas. Materiais como o asfalto das ruas e o concreto, encontrado nas casas e nos edifícios, propiciam a evaporação rápida da água da chuva que está no solo, reduzindo o resfriamento. As partículas emitidas pelos veículos automotores e pelas indústrias produzem o aumento da quantidade de nuvens e, consequentemente, de chuvas, pois a poeira e a fuligem desempenham o papel de núcleos higroscópicos que facilitam a condensação do vapor de água da atmosfera.A mudança nas características da atmosfera local é provocada pela substituição dos materiais naturais pelos urbanos. Por isso, podemos observar o aumento da temperatura nas grandes cidades, fenómeno chamado de ilha de calor, uma anomalia térmica que faz o ar da cidade se tornar mais quente que o das regiões vizinhas.
A inversão térmica é um fenómeno meteorológico facilmente enxergado nas grandes cidades, como São Paulo ou Nova York, sendo comum, por exemplo, no outono e, principalmente, no inverno. Para que ela aconteça, é preciso que ocorram alguns fatores específicos, como uma baixa umidade relativa do ar, comum nos invernos. O fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.A inversão térmica ocorre quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo o movimento ascendente do ar, uma vez que o ar abaixo dessa camada fica mais frio - portanto, mais pesado -, fazendo com que os poluentes se mantenham próximos da superfície e, assim, criando uma névoa sobre a cidade. Essa névoa é composta de gases tóxicos e poluentes, que são extremamente prejudiciais à saúde, podendo ocasionar bronquite, agravamento de doenças cardíacas, irritação nos olhos, tonturas, náuseas e dor de cabeça.As inversões térmicas também podem ser provocadas pela entrada de uma frente fria, o que ocorre geralmente nos dias mais frios do inverno.

Vozes do clima:








Iuri e Ismael

O efeito de estufa

Durante o dia , parte da energia solar é captada pela superfície da Terra e absorvida, outra parte é irradiada para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protectora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando que durante o período nocturno se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.
O processo que cria o efeito estufa é natural e é responsável pelo aquecimento do planeta.
Certos gases, como o dióxido de carbono, criam uma espécie de telhado, como o de uma estufa, sobre a Terra - daí o nome do fenómeno -, deixando a luz do Sol entrar e não deixando o calor sair.
Se não existisse efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do que é hoje.
O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente.







Cristiana e Mara

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Regressão do buraco do ozono

O chamado "buraco do ozono", que designa a camada de ozono muito fina sobre a Antárctida, surge com maior nitidez na Primavera e Outono. Porém, o perigo já não se restringe ao inóspito e desabitado continente antárctico, onde a falha na camada de ozono é maior porque a movimentação dos ventos acontece em redor do pólo. Em várias outras regiões do planeta, o escudo do ozono também está a ficar mais fino, permitindo a intensificação nada salutar dos raios ultravioletas e novos buracos poderão surgir sobre regiões populosas de qualquer latitude. Face a esta ameaça, mais de 60 países assinaram, em 1987, o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a reduzir em 50% o uso de CFC até finais do ano 1999. Mas, em 1990, na Conferência de Londres, setenta países concordaram em acelerar os processos de eliminação dos CFC, decidindo não a redução mas a paragem total da produção até ao ano de 2000, tendo sido criado um fundo de ajuda aos países em desenvolvimento de 200 milhões de dólares de 1991 a 1993. Os Estados Unidos, Canadá, Suécia e Japão anteciparam essa data para 1995 e a UE decidiu parar com a produção até Janeiro de 1996.



João Martins

Len Peters

Poluição Atmosférica.


A poluição atmosférica é o efeito provocado na atmosfera por diferentes elementos sólidos, líquidos, ou gasosos, provenientes sobretudo da actividade do Homem.
Os problemas mais graves de contaminação do ar surgem nas cidades e áreas com um grande nível de industrialização e população.

Existem demasiados factores que levam ao aumento da poluição atmosférica, dos quais: CFC’s, aquecimentos domésticos, os fumos industriais, os incêndios florestais e as pulverizações com pesticidas, os escapes dos automóveis etc.








As consequências da poluição:

Obviamente que esta poluição tambem se reflecte em várias consequências, delas destacam-se

  • o smog;
  • as chuvas ácidas;
  • o efeito de estufa;
  • as mudanças climáticas;
  • o aquecimento global.

Soluções possiveis para este problema:

  • A redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera;
  • A utilização de filtros nas chaminés das fábricas;
  • A promoção de energias alternativas, não poluentes;
  • A eliminação da utilização de CFC;
  • A utilização de tecnologias “limpas”.
  • A promoção da reciclagem;
  • A reutilização de determinados produtos, por exemplo a utilização de garrafas de vidro em substituição das de plástico descartáveis;
  • A redução na utilização de determinados produtos mais poluentes, como o plástico.

Cristiana António e Mara Castilho

videos sobre as Alterações Climáticas

Nós encontramos estes videos na net e queriamos partilhar, já que achamos fascinante o que a Natureza pode fazer, para ripostar contra Nós Humanos. (cliquem nas hiperligações)

http://www.youtube.com/watch?v=gBuelDBuANo

http://www.youtube.com/watch?v=4moDnG134qA

http://www.youtube.com/watch?v=BkY6VMiVoGo&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Bm0KJeS3miY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=7699OwH3Nco&feature=related




Com este post, esperemos que fiquem sensibilizados com o que pode acontecer ao nosso próprio Planeta. É necessário compreender que os nossos actos desumanos, cruéis e egoístas, trarão consequências gravíssimas, que porão fim à nossa casa, o nosso lar: a Terra. Vamos todos contribuir para um Mundo melhor.

Catarina Garrido nº3
Matilde Branco nº18
Oxana Dimova nº20

Smog / clima urbano

Smog:

A palavra "smog" deriva do inglês ("smoke" + "fog") e é um fenómeno cada vez mais visível nas grandes áreas urbanas.
O nevoeiro fotoquímico, também conhecido por Smog, consiste numa mistura de poluentes primários (Monóxido de Carbono, Dióxidos de Enxofre e Azoto) e poluentes secundários como por exemplo o ozono, formados sob a influência da luz solar. Uma vez que o Smog está dependente do Sol, este tipo de poluição torna-se mais evidente nos dias de seca e de maior calor.



Perigos do nevoeiro fotoquímico para a saúde pública:
- Irritação e danos nos olhos, na pele e nos pulmões;
-Seca as membranas protectoras do nariz e da garganta;
-Provoca alterações no sistema imunitário;
-Agrava também as doenças respiratórias como a asma daí que as pessoas portadora deste tipo de doença, e as crianças sejam mais vulneráveis a este tipo de poluição.


MUNDO A MORRER:





Iuri e Ismael

terça-feira, 4 de maio de 2010

Destruição da camada de ozono

O ozono (03) é um gás azulado da família do oxigénio e resultante da separação das moléculas deste último componente gasoso provocada por certas radiações emitidas do Sol. Cada um dos átomos resultantes dessa separação recombina-se com o oxigénio molecular, originando-se assim o ozono.
Embora em muito pequenas quantidades, o ozono existe também na baixa atmosfera, onde pode ser produzido por descargas eléctricas da atmosfera (relâmpagos). Contudo, ele acumula-se na sua quase totalidade na camada que vai dos 20 km aos 50 km e que, por isso, é designada por camada de ozono.
Apesar da sua reduzidíssima quantidade, o ozono assume um papel fundamental na sobrevivência da humanidade. Absorvendo grande parte das radiações ultravioletas (mais de 95%), impede que estas atinjam a superfície terrestre em quantidades demasiado elevadas, o que a acontecer provocaria anomalias nos seres vivos, como o cancro da pele, deformações, atrofia, etc.
Em quantidades muito elevadas, tornar-se-iam mortais pelas graves queimaduras que por elas seriam provocadas. Todas as células acabariam por ser então destruídas, o que impossibilitaria a existência das formas de vida actualmente conhecidas no nosso planeta.


No entanto, em quantidades muito pequenas, as radiações ultravioletas são úteis à vida, contribuindo para a produção da vitamina D, indispensável ao normal desenvolvimento dos ossos. Nos anos 80, confirmou-se que o ozono está a ser progressivamente destruído, com a consequente rarefacção da camada onde este importante gás se concentra (camada do ozono).


Essa destruição é provocada por produtos químicos libertados pela actividade humana, especialmente os que contêm cloro e os chamados clorofluorcarbonetos (CFC), gases constituídos por cloro, flúor e carbono, muito utilizados em frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, indústria electrónica, produção de espumas sintéticas usadas no combate a incêndios, artigos de limpeza, etc.
Os CFC podem subir até à estratosfera sem se modificar. Mas, chegando ali, a radiação ultravioleta quebra as suas moléculas e liberta os átomos de cloro, que reagem com o ozono, destruindo-o. Claro que o enfraquecimento da camada de ozono, facilitando a passagem das radiações ultravioletas, faz com que estas cheguem em maior quantidade à superfície do Globo, com os graves perigos já referidos.
O chamado "buraco do ozono", que designa a camada de ozono muito fina sobre a Antárctida, surge com maior nitidez na Primavera e Outono.
- Imagem computorizada, que mostra o enfraquecimento da camada de ozono, originando o chamado "buraco do ozono".

João Martins

Len Peters